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Habitação mantém tendência de valorização apesar da contração nas vendas

No 1º trimestre de 2023, de acordo com a informação divulgada pelo INE, o Índice de Preços da Habitação registou um crescimento de 8,7%, em termos homólogos, e de 1,3%, face ao 4º trimestre de 2022. Neste período, foram transacionados 34.493 alojamentos, num montante global de 6.857 milhões de euros, valores que traduzem um decréscimo de 20,8% em número e de 15,2% em valor, face ao trimestre homólogo do ano passado. Face ao último trimestre de 2022, verificaram-se, de forma semelhante, decréscimos nas transações de alojamentos, de 10,4% em número e de 6,9% em valor.

Relativamente ao licenciamento municipal, nos primeiros quatro meses deste ano, verifica-se uma quebra de 12,2%, em termos homólogos, no total de licenças emitidas para obras de edificação e reabilitação. No entanto, ao nível do licenciamento de fogos em construção nova, que totalizaram 11.063, apurou-se, até abril, um aumento de 4,5%, face aos 10.589 licenciados em igual período do ano passado.

Quanto ao montante do novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras, até ao mês de abril, totalizou 5.802 milhões de euros, valor que corresponde a um aumento de 5,8%, em termos homólogos. No que concerne ao stock de crédito de empresas de construção detido pelas instituições financeiras, no mês de maio, registou-se uma contração de 5,9%, face ao mesmo mês de 2022.

No mercado das obras públicas, nos primeiros cinco meses de 2023, observou-se um crescimento significativo nos principais indicadores. O volume total de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos observou um expressivo aumento de 78,3%, em termos homólogos acumulados, e o total dos contratos de empreitadas de obras públicas, celebrados neste período, e objeto de reporte no Portal Base até ao passado dia 15 de junho, registou um acréscimo de 46,9%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.

Foto: DR.

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