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FIXANDO: Mercado do dog walking e pet sitting já faturou €2m este ano

Os negócios de dog walking e pet sitting registaram um aumento da procura na ordem dos 174% entre janeiro e maio, face ao mesmo período de 2021, com os prestadores destes serviços a auferirem rendimentos que podem chegar aos 2.800€ mensais, revela a APP Fixando, após uma análise ao mercado dos serviços para animais que, nos primeiros cinco meses do ano, já faturou cerca de €2M.

Segundo a Fixando, APP que liga clientes a especialistas de todas as áreas, a procura disparou a um ritmo muito maior que a oferta (+22% face a 2021) e cerca de 80% dos donos continua sem conseguir encontrar cuidadores de animais disponíveis. 

“A oferta neste setor é claramente insuficiente, o que se traduz numa excelente oportunidade de negócio para quem gosta de animais e tem algum tempo livre”, explica Alice Nunes, diretora de Novos Negócios da Fixando.

Segundo a mesma responsável, este desequilíbrio entre a procura e a oferta foi um fator preponderante no aumento dos preços praticados nos serviços de dog walking e pet sitting, com um encarecimento na ordem dos 39%, face ao ano passado (o valor médio por hora é atualmente de 18€, contra os 13€ por hora praticados em 2021).

De acordo com a mesma análise, cerca de 45% dos portugueses que exercem esta atividade, fazem-no em complementaridade com o seu trabalho habitual e auferem ganhos que podem começar nos 360€ mensais.

Para quem se dedica a estas atividade em full-time, o rendimento mensal pode atingir os 2.800€, quer para pequenas empresas que disponibilizam estes serviços, quer para profissionais individuais.

“Apesar da maioria das pessoas que praticam estas atividades terem uma formação relacionada com animais, qualquer um pode prestar estes serviços. De estudantes, a apaixonados por animais, muitos dos inscritos nestas categorias descobriram uma oportunidade de mercado, que apesar da quebra na procura durante a pandemia, regista agora um ressurgimento de clientes nunca visto”, reforça Alice Nunes.

A procura por estes serviços localiza-se, principalmente, nos grandes centros urbanos, com 37% em Lisboa, 21% em setúbal e 11% no Porto, revela a análise da Fixando.

O fim das restrições causadas pela situação pandémica e consequente regresso ao trabalho presencial são apontadas como as principais razões para o aumento histórico da procura neste mercado, depois de 2 anos em que muitos animais de companhia usufruíram da presença dos seus donos quase ininterruptamente. 

A Fixando relembra ainda que a pandemia provocou uma subida assinalável nas adoções de animais domésticos: de acordo com o Sistema de Informação de Animais de Companhia (SIAC), os portugueses adotaram mais de 279.638 cães só no ano passado. 

Foto: DR.

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