Bragança regressa à Idade Média com uma edição da “Festa da História”, que recria o Grande Torneio para a escolha do futuro consorte da princesa, a sobrinha do alcaide do Castelo de Bragança. Esta disputa realiza-se segundo as regras do final do século XIV e início do século XV, mas de forma mais pomposa e em simultâneo com outras atividades típicas da época como a música, a dança, o teatro e o malabarismo. A Festa da História decorre de 14 a 17 de agosto e a entrada é livre.
O Centro Histórico e o Castelo de Bragança são o cenário perfeito para uma viagem no tempo e para a representação da disputa entre cavaleiros para eleger o consorte da princesa. A recriação histórica inspira-se na Lenda da Princesa, a sobrinha do alcaide que se apaixonou por um jovem que embora fosse nobre, era pobre. O jovem partiu em busca de riqueza e desde então, a princesa recusou-se a casar com todos os outros pretendentes. O tio inconformado, decidiu que é preciso escolher um nobre para casar com a princesa e, é com esse objetivo que promove um encontro entre duas casas de senhores fidalgos, para que através de um torneio se possa encontrar o pretendente ideal. E está dado o mote para mais uma edição da Festa da História.
Esta iniciativa apresenta, ainda, diversas áreas temáticas que vão encantar os visitantes com as ações inesperadas e autenticidade, nomeadamente:
– Posto de Controlo: em dias de maior movimento é preciso assegurar a segurança de todos. Aqui os soldados controlam quem pode passar para lá das muralhas.
– Rua do Restolho: uma rua suja, mas muito divertida. Onde decorre o mercado e onde histórias de amor e traições acontecem e alguns furtos também.
– Rua dos Larápios: onde se escondem os foragidos às autoridades e onde as classes sociais mais desfavorecidas vão surpreender os visitantes com ações inesperadas. Ao percorrer este trajeto, o público terá de ser forte pois o grito do louco que se esconde por detrás dos fardos de palha e a galdéria oferecida são obstáculos difíceis de um trilho teatral.
– Praça de Armas: o visitante poderá experimentar algumas das técnicas de combate e encontrará uma mesa pedagógica onde um bravo guerreiro lhe explicará as principais características de várias peças de armamento militar.
– Jogos e Brincadeiras: os petizes e o público mais adulto podem desfrutar e divertir-se com um conjunto de jogos e brincadeiras de outros tempos, que se adaptam desde o mais forte dos cavaleiros à mais bela das princesas.
– Acampamento dos Petizes: espaço pedagógico onde os petizes e seus acompanhantes experimentam as vivências medievais com as próprias mãos e onde contadores de estórias narram mitos e lendas.
– Estábulos e Falcoaria: o senhor daquele castelo deverá ter sempre cavalos corajosos para batalhas, rápidos para viagens e astutos para a caça. Aqui também se pode encontrar a falcoaria.
– Refúgio dos Monges: local onde alguns monges encontram o seu refúgio. Têm uma vida dedicada à religião e à assistência de peregrinos a caminho de Santiago de Compostela.
– Treino do Guerreiro: um percurso de obstáculos destinado ao público familiar onde a destreza física e o espírito aventureiro são primordiais.
– Mercado: local onde os mercadores procuram chamar a atenção do freguês com os seus ditos e pregões.
A par das áreas temáticas que ajudam a transformar Bragança num cenário verdadeiramente medieval, esta edição da Festa da História apresenta atividades para todas as idades. Durante os quatro dias não vai faltar a animação permanente: música, teatro, danças do povo, histórias para crianças e graúdos, marionetas, artes circenses, esgrima medieval, oficinas pedagógicas, demonstrações de falcoaria e, claro, não pode faltar o bobo.
Para participar nas atividades da Festa da História, basta fazer a inscrição prévia na Área Temática “Posto de Controlo” (até 30 minutos antes de cada sessão). A participação é gratuita.
A Festa da História realiza-se de 14 a 17 de agosto com os seguintes horários: dia 14 das 18h00 às 00h00; dia 15, 16 e dia 17 das 12h00 às 00h00.
Imagem: CMB.