Para aproximar os cidadãos da literatura e da poesia portuguesa, “Ler ao Café” é uma iniciativa pioneira no país que disponibiliza livros vencedores do Grande Prémio de Liiteratura DST dos últimos 28 anos
Alguns dos cafés mais emblemáticos da cidade de Braga – A Brasileira, Café Vianna, Frigideiras do Cantinho, Colinatrum, Chave d’Ouro, Lusitana, Tíbias de Braga, Santa Cruz, Pastelaria Caravela –acolhem, desde o dia 30 de junho, estantes com um total de 270 livros, para que os bracarenses possam “Ler ao Café”, uma iniciativa lançada pelo dstgroup para promover a leitura de poesia e de prosa de autores portugueses.
Continuando a dar vida à assinatura de marca do grupo, “Building Culture” e ao seu posicionamento enquanto promotor da Cultura nacional, o dstgroup lança assim uma nova e pioneira iniciativa para aproximar os cidadãos da leitura numa tentativa de sequestrar os jovens dos ecrãs dos telemóveis.
“Entendemos que os cafés sempre foram um local social e, ao mesmo tempo, foram escolhidos por muitos autores para escrever as suas obras e por muitos dos frequentadores para ler e falarem de livros. Há uma magia que se pretende recuperar, “ler ao café” em vez de fazer scroll no telemóvel no café. O espaço do café não é para criar ansiedade, mas paz íntima, e a leitura de poesia ou de prosa dos vencedores do nosso prémio de literatura é o caminho mais direto para alcançar a homeostasia”, realça José Teixeira, presidente do grupo.
Com uma média de 27 livros por café, as estantes serão preenchidas com os títulos vencedores do Grande Prémio de Literatura dst, entre obras de poesia, tais como “A Noite Dividida” de Sebastião Alba, “Bairro Ocidental” de Manuel Alegre, “Junto à Pedra” de Fernando Guimarães, “Geometria variável” de Nuno Júdice e “Movimento” de João Luís Barreto Guimarães e prosa, com “Vidas vencidas” de Maria Ondina Braga, “Myra” de Maria Velho da Costa, “Astronomia” de Mário Cláudio, “A sopa” de Filomena Marona Beja e “Estuário” de Lídia Jorge, entre tantas outras.
“Há muito poucas iniciativas culturais junto das potenciais comunidades de leitura e, por uma questão de liberdade, esta tem como objetivo tornar acessível a literatura e a poesia e promover hábitos de leitura junto de todos, nomeadamente dos mais jovens para que possam desfrutar de um momento enriquecedor e prazeroso enquanto descansam em alguns dos espaços mais emblemáticos da nossa cidade. Há uma oportunidade estética nesta aventura que pode ser contagiante”, explica José Teixeira, presidente do dstgroup.
O lançamento da iniciativa ocorreu no dia 30 de junho, às 18h00, no café A Brasileira, e contou com a presença de Teolinda Gersão, vencedora da edição deste ano do Grande Prémio de Literatura dst, que colocou o seu livro vencedor na estante, acompanhada pelos membros do júri, Lídia Jorge, Carlos Mendes de Sousa e Cândido Oliveira Martins, pelo Ministro da Economia, António Costa Silva, e pelo presidente do dstgroup, José Teixeira.
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