O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através do Núcleo de Segurança Privada, durante o mês de novembro, procedeu à detenção de quatro homens, com idades compreendidas entre os 30 e os 58 anos, por serem suspeitos do exercício ilícito da atividade de segurança privada em estabelecimentos de diversão noturna.
Assentes na missão de monitorização e fiscalização da atividade de Segurança Privada nos diversos estabelecimentos de diversão noturna da área metropolitana de Lisboa, foram detetados, em dois estabelecimentos, os suspeitos, a exercer funções de segurança privada sem que, para tal, estivessem habilitados legalmente a exercer a atividade de Segurança-Porteiro.
No primeiro estabelecimento, situado num distrito da área da Grande Lisboa, foram detetados dois homens a exercer funções no interior do espaço, com uma postura de vigilância e interação com os clientes e controlando o acesso a zonas específicas do mesmo. Acresce a particularidade de um dos detidos se encontrar vestido com a farda da empresa de segurança privada que opera no espaço, contudo, sem qualquer vínculo laboral com a mesma.
Num segundo estabelecimento, situado no Concelho de Lisboa, foram detetados dois homens a exercer funções no controlo de entradas e saídas do espaço de diversão noturna, efetuando a seleção de clientes que poderiam aceder ao mesmo, e declinando a entrada de outros.
Em ambos os estabelecimentos, aquando da abordagem aos suspeitos para fiscalização dos mesmos, foi possível apurar que não estavam habilitados para o efeito, não tendo cartão profissional nem vínculo a qualquer empresa de segurança privada.
Os detidos foram notificados para comparência na Instância Local Criminal de Lisboa – Secção de Pequena Criminalidade, tendo-lhes sido aplicado Termo de Identidade e Residência, e os processos remetidos para Inquérito Judicial.
“A PSP em geral, e o COMETLIS em particular, continuará a atuar de forma discreta, mas permanente, na deteção de ilícitos criminais nas zonas de diversão noturna da Área Metropolitana de Lisboa, contribuindo para o aumento do sentimento de segurança dos milhares de jovens que frequentam os diversos espaços”, sublinha.
Ocorrências
A Divisão de Segurança a Transportes Públicos, no dia 02 de dezembro, pelas 17h45, na União das freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo, procedeu à detenção de um homem, de 21 anos, por ser suspeito da prática do crime de posse de produto estupefaciente.
Os Polícias, aquando do patrulhamento, na Estação Ferroviária de Algés, sentiram um odor forte característico de ser produto estupefaciente, assim que se aproximavam do suspeito, motivo esse que levou à sua abordagem proactiva.
Após ser abordado, este demonstrou bastantes sinais de nervosismo, sendo questionado se teria na sua posse algum produto ilícito, imediatamente retirou de uma carteira seis embalagens de plástico, contendo 9.43 gramas de haxixe equivalente a 18.86 doses individuais.
O detido foi notificado para comparecer nos Serviços do Ministério Público de Lisboa Oeste, Núcleo de Oeiras.
A Divisão de Segurança Aeroportuária, no dia 05 de dezembro, pelas 14h25, procedeu à detenção de um homem de 64 anos, nos arruamentos do Aeroporto Humberto Delgado, por ser suspeito da prática do crime de falta habilitação legal para conduzir.
Ao condutor foi dada voz de detenção, foi constituído arguido e prestou termo de identidade e residência, sendo depois libertado e notificado para comparecer em 1º interrogatório judicial, na Instância Local Criminal de Lisboa – Secção de Pequena Criminalidade, no Campus de Justiça.
No dia 05 de dezembro, procedeu à detenção de um homem, de 43 anos, por ser suspeito da prática do crime de posse uma arma proibida.
O suspeito, passageiro de um voo, foi abordado depois de, no rastreio de bagagem de cabine, se perceber poder existir um objeto proibido.
Aquando da abordagem foi possível apreender o seguinte item: uma arma branca dissimulada – Cardsharp.
Questionado sobre a posse da referida arma, declarou ser sua.
Ao suspeito foi dada voz de detenção, constituído arguido, tendo prestado termo de identidade e residência. Confrontado com a possibilidade da suspensão provisória do processo, mediante o pagamento de 1 unidade de conta no valor de 102 euros, o suspeito concordou efetuar o pagamento do respetivo montante, a qual por sua opção vai reverter a favor da Instituição “ACREDITAR”.
Foto: DR.