Depois de anteontem ter conquistado uma brilhante vitória na classe Original By Motul, Mário Patrão, concluiu, ontem, a 12ª etapa, disputada entre Empty Quarter e Shaybah, num total 376.46 km, 185 dos quais cronometrados, na terceira posição.
O piloto apoiado pelo CRÉDITO AGRÍCOLA mantém-se no pódio da classificação geral entre os pilotos que têm a árdua tarefa de efetuar a mecânica aos seus próprios veículos, mas com os ‘olhos postos’ na possibilidade ascender na classificação.
Para Mário Patrão, que também conta com o apoio da LUSÍADAS SAÚDE, a jornada de ontem “correu tudo bem, sem percalços a registar. O percurso tinha dunas enormes e ‘lagos secos’. O cansaço faz-se sentir porque para além das especiais, as ligações têm sido grandes, embora a de hoje [ontem] não fosse das maiores, e depois ainda me espera toda a parte associada à manutenção da mota de modo a prepará-la para o dia seguinte. Esta logística obriga sempre a ter de se fazer boas opções e uma boa gestão entre todos os fatores para que conseguimos seguir firmes no nosso objetivo e não deitar tudo a perder. É isso que temos tentado fazer. Faltam dois dias para o final da corrida. Continuamos focados no nosso objetivo e no que aí vem”, salienta o Campeão do Mundo Cross Country Rallies Veteranos, apoiado pelo HOTEL ABRIGO DA MONTANHA.
A 14ª e penúltima etapa, a ligar Shaybah a Al-Hofuf, terá uma especial de 154 km e uma longa ligação com 521 km. Por esta altura, a partida do Empty Quarter será decisiva. Esta será a última oportunidade para aproveitar as dunas. Por outro lado, poderá ser também uma rampa de lançamento para um concorrente ambicioso pronto para lutar pelo pódio e subir um ou dois lugares na classificação. A curta especial limita o potencial de danos, mas a resistência física e mecânica pode ainda fazer a diferença.
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