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CPPME: “Este ano, o lema é resiliência e reconstrução”

A CPPME – Confederação Portuguesa de Micro, Pequenas e Médias Empresas assinalou o Dia Internacional das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME), comemorado ontem, 27 de junho.

Para a confederação presidida por Jorge Pisco, “estas empresas, que representam, no mundo, mais de 90% do total das empresas, também lideradas por mulheres e por jovens empreendedores, são a espinha dorsal da maioria das economias do mundo e desempenham um papel fundamental nos países em desenvolvimento. As MPME criam 7 em cada 10 empregos nos mercados emergentes. De acordo com diversos estudos, as pequenas empresas são responsáveis por mais de 70% de todos os empregos em todo o mundo e dois terços dos empregos do sector privado”.

Esta estrutura considera que, “este ano, o lema é resiliência e reconstrução. É necessário fortalecer iniciativas que ajudem a lutar contra a pobreza e criar empregos. Em Portugal, a realidade é que 98% das empresas existentes são micro, pequenas e médias, responsáveis por mais de 80% dos postos de trabalhos. Responsáveis efetivos da produção nacional, num país com profundas desigualdades, são, na maior parte das vezes, o verdadeiro motor da economia e em muitos locais assumem o último elemento de coesão territorial”

Este ano comemora-se o 5º aniversário do Dia das Micro, Pequenas e Médias Empresas com o tema «Resiliência e Reconstrução», com o objetivo de salientar o papel das MPME para o desenvolvimento sustentável na vanguarda da reconstrução e dos impactos que os empreendedores enfrentam devido à COVID-19, à crise climática e aos conflitos.

A CPPME “saúda todos estes homens e mulheres que dedicam a sua vida a ser empresários de forma quase heroica, dotados de uma resistência enorme. Os tempos que correm são difíceis e não trazem a alegria que a data devia proporcionar. Em Portugal, depois de dois anos de uma crise pandémica que afetou, gravemente, este setor, que sobreviveu quase sem apoios ou quando existiram foram tardios. Muitas atividades viram-se reduzidas a nada, milhares de famílias sem sustento. Agora, com a situação internacional, viram as matérias-primas e custos de contexto subirem para patamares nunca antes vistos”.

No entanto, mantêm-se “firmes com a responsabilidade de ser quem, diariamente, de forma digna, produz contribuindo para que Portugal possa recuperar”.

Foto: DR.

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