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Construção: No 1º trimestre de 2023, 54% das empresas indicam uma estabilização e 30% um incremento da atividade

Segundo dados adiantados pela AICCOPN, no 1º trimestre de 2023, de acordo com a informação do inquérito à Situação do Setor, 54% das empresas evidenciam uma estabilização da atividade, o que traduz uma redução de 8 pontos percentuais (p.p.) face aos 62% apurados no trimestre anterior. Igualmente de realçar que, do total de empresas inquiridas, 30% assinalaram um crescimento da atividade e 16% sinalizaram um decréscimo da atividade neste trimestre, percentagens que correspondem a aumentos de 5 p.p. e 8 p.p,, respetivamente.

No que concerne aos constrangimentos à atividade, a falta de mão de obra especializada foi indicada por 67% das empresas e o aumento dos preços das matérias-primas, energia e dos materiais de construção, foi assinalado por 51% das empresas, percentagens que correspondem a variações, respetivamente, de +1 p.p. e de -11 p.p., face ao apurado no trimestre anterior. A concorrência excessiva / preços anormalmente baixos, sinalizado por 36% dos inquiridos, foi o terceiro problema mais reportado, seguido pelo preço base dos concursos demasiado baixos, identificado por 30% das empresas.

No segmento das Obras Privadas, a falta de mão de obra especializada e o aumento dos preços das matérias-primas, energia e dos materiais de construção, foram assinalados, respetivamente, por 80% e 66% das empresas. O problema dos atrasos nos pagamentos passou a ser a terceira dificuldade mais relatada, tendo sido referido por 23% dos inquiridos. A concorrência desleal, reportada por 21% das empresas, foi o quarto problema mais indicado, neste segmento de atividade.

Foto: DR.

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