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Caldas da Rainha: 2º semestre de Impulso no Centro Cultural e de Congressos

Foram quinze concertos em sete noites, ao longo de sete meses que envolveram mais de 2000 espectadores no que começou apenas por ser uma alternativa à impossibilidade da realização da 3ª edição do festival. Assim nasceu uma nova matriz: uma programação regular que já habita e mexe o coração da cidade das Caldas da Rainha. O Impulso transformou-se e agora anuncia os nomes para o segundo semestre com quatro noites muito especiais até abril. E em maio… o regresso de algo que há muito aguardamos.

O segundo semestre da programação regular do Impulso no Centro Cultural e de Congressos da Caldas da Rainha arranca já em janeiro com a eletrónica, a tradição e o fado de Rita Vian e as novas canções em português do super quinteto formado por Pir, Margarida Campelo, Joana Espadinha, António Quintino e João Pinheiro, os Cassete Pirata. A 18 de fevereiro, o Impulso sugere uma noite de cruzamentos artísticos em parceria com o Grémio Caldense e apresenta o Fumo Ninja dos quatro agentes secretos – Norberto Lobo, Leonor Arnaut, Raquel Pimpão e Ricardo Martins e a performance audiovisual ABRUPT que junta o coletivo Berru e o artista sonoro Cláudio Oliveira – Dust Devices – para esticar o campo de possibilidades de questões relacionadas com o conflito (e conjunção) de duas entidades: a vida e a máquina, dando palco à encenação metafórica do sistema maior que rege a vida.

Em março é tempo de escutar Marinho, cujos segredos se revelam ao mundo sob forma de canções íntimas e presenciar a singularidade, que aliás já dispensa apresentações, de Manel Cruz. O semestre termina com uma dose tripla na noite de 21 de abril, com a herança da música tradicional portuguesa no mundo moderno de Ana Lua Caiano, o corpo a alma e a voz de Vaiapraia do queerpunk para a coragem da música cantada em português e ainda Odete, cujo trabalho cruza escrita, música, performance e artes visuais, deixando bem claro o universo autobiográfico e desafiador dos limites entre o pessoal e o político no qual se move.

Paralelamente e em conjunto com o Festival Impulso, e o Mestrado em Artes do Som e da Imagem, da ESAD.CR, o Doclisboa apresenta um ciclo de cinema acompanhado por uma série de conversas que abordam as questões e ideias trazidas pelo programa, que será composto por vários filmes que constroem olhares sobre paisagens diversas – os subúrbios de uma cidade, o deserto ermo entre fronteiras ou as emoções que crescem entre quatro paredes. Constroem também pensamentos sobre as consequências de grandes movimentos, como revoluções e migrações. Pelo cinema, viajamos entre passado e futuro, entre o eu e o outro.

Cartaz (Imagem: IMPULSO)

De janeiro a abril de 2022, um concerto e um (ou mais) filmes por mês, numa programação regular que já faz parte da pulsação da cidade. Os bilhetes para as últimas quatro noites do Impulso já estão disponíveis online, 10€ (bilhete normal) e 5€ (estudantes), e podem ser adquiridos diretamente no CCC e na BOL Bilheteira Online, FNAC, Worten, CTT e restantes pontos aderentes.

Imagens: IMPULSO.

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