Site icon Jornal A Nação

Ana Rita Barreto é a cabeça de lista do Nós, Cidadãos! por Viseu

O Nós, Cidadãos! apresentou, no passado dia 15 de janeiro, Ana Rita Barreto como cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Viseu nas eleições legislativas de 2022.

Nascida e criada em Viseu, é licenciada em Gestão pelo ISCTE-IUL (Lisboa) e está, atualmente, a frequentar a sua segunda licenciatura, em Gestão Internacional na Kedge Business School (Bordeaux, França). Apesar de ter apenas 21 anos, desde sempre acompanhou e participou ativamente nos negócios da família. Participou em vários workshops e concursos, nomeadamente, o “Tax Tank”, concurso que participou no 1º ano da licenciatura e no qual ficou em 3º lugar, concorrendo contra alunos de mestrado. Já teve a oportunidade de trabalhar e estagiar em diversas empresas, inclusive multinacionais como a ODDO ou a PwC Portugal (uma das “big four” em Portugal). Assume que o seu objetivo não é fazer da política uma carreira e que é ativa politicamente por considerar que deve fazer parte da mudança. Mais do que apontar problemas, quer apontar soluções.

Em novembro de 2020, no 3º congresso do Nós, Cidadãos!, foi eleita para vogal da Comissão Política Nacional e, desde então, tem desempenhado um papel de destaque no Nós, Cidadãos!. É a fundadora e presidente do Nós, Jovens! (estrutura da juventude do Nós, Cidadãos!), é coordenadora da região da Montanha que engloba os distritos de Viseu, Vila Real, Bragança, Guarda e Castelo Branco e nas eleições autárquicas de 2021 pertenceu à Coordenação Autárquica Nacional do NC.

Após o convite do presidente do Nós, Cidadãos!, Comandante Joaquim Afonso, aceitou o desafio de ser a nº 1 pelo círculo de Viseu com 3 objetivos em mente: informar, relembrar e inspirar.

“Há muito que o aumento da taxa de abstenção tem sido uma constante, sobretudo entre os mais jovens. Assim, esta campanha será uma campanha de informação sobre a importância da política e o significado das eleições legislativas, de modo a incentivar os mais jovens (e não só) a votar”, refere a candidatura em nota. Por outro lado, Ana Rita pretende “relembrar os políticos de carreira que os jovens também se interessam por política e que estes não podem, continuamente, hipotecar a vida dos mais jovens com empréstimos públicos e que os jovens merecem ter em Portugal oportunidades para ficar. Os jovens portugueses (altamente qualificados) não querem ter de escolher entre estar perto da sua família ou ter um estilo de vida confortável onde não têm de estar todos os meses a ‘contar os tostões’”.

Finalmente, Ana Rita pretende “inspirar os jovens a tomar uma posição, a tomar as rédeas da sua vida, a participar mais ativamente nos campos social e político. A política não pode, nem deve ser apenas dos mais velhos. Os jovens também devem fazer parte dela e os partidos políticos têm o dever de dar essa oportunidade. Só assim teremos cidadãos mais conscientes e participativos”.

O Nós, Cidadãos! apresenta nestas eleições legislativas 2022, 4 “pontos cardeais” que considera essenciais para a verdadeira mudança de paradigma em Portugal.

«1) É necessária uma reforma do sistema político e eleitoral que aproxime os portugueses da política e que, verdadeiramente, os represente e lhes dê voz, sejam eles da capital, do interior, do sul ou das ilhas, ou estejam eles emigrados.

2) É necessário um maior combate à corrupção e uma maior transparência. Todos os anos Portugal perde 18.2 mil milhões de euros para a corrupção, um valor muito superior às despesas com saúde, educação ou cultura. Com esse dinheiro, estes setores poderiam ser apoiados de uma forma muito diferente. É, pois, tempo de combatermos realmente a corrupção, através de uma profunda reforma do nosso sistema de Justiça.

3) É necessária uma nova estratégia nacional que tenha em conta as 3 características de Portugal. Portugal é um país europeu, mas também atlântico e lusófono e está na hora de tomarmos partido disso!

4) É necessária uma maior coesão social e territorial. Continuamente os territórios do interior têm vindo a ser prejudicados com salários pouco competitivos, poucas oportunidades de emprego, falta de transportes públicos e portagens elevadíssimas, que levam a uma baixa taxa de natalidade e, consequentemente, ao despovoamento».

Imagem: NC.

Exit mobile version