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Alunos da Universidade do Minho agitam campus de Gualtar com cultura

E se os espaços exteriores da Universidade do Minho (UMinho) receberem, numa tarde inteira, performances de dança, poesia, música e vídeo, impactando o quotidiano da academia? A ideia ganha forma a 1 de junho, das 14h00 às 18h00, no campus de Gualtar, em Braga. A iniciativa chama-se “Deriva”, tem acesso livre e é dinamizada por alunos do mestrado em Comunicação, Arte e Cultura, com apoio da vice-reitoria para a Cultura e Território da UMinho.

O evento multicultural começa na portaria principal do campus e ruma à entrada do edifício 2, na qual vai ser lido um manifesto, decorrendo depois momentos de dança, paisagens sonoras e, na sala 0.34, uma mostra de curtas poéticas. Prevê-se, ainda, uma instalação artística do-it-yourself e um bosque sonoro entre o edifício 2 e o auditório natural da Escola de Economia e Gestão, onde também há, pelas 16h30, uma jam session. Várias escadas do campus vão igualmente receber versos de poesia (“degraus poéticos”), para o público descobrir ao longo das quatro horas do programa.

“Convidamos todos a deambularem pelo mundo das artes, numa experiência imersiva e instigadora que vai ‘perturbar’ culturalmente o dia a dia do campus”, desafia o aluno Vasco Quintas, da organização. “As pessoas só têm que se deixar ir à deriva pelas muitas propostas que dão cor aos percursos de sempre e podem, também elas, ser artistas”, realça. O projeto pioneiro insere-se na disciplina de Arte, Média e Comunicação, coordenada pela professora Silvana Mota Ribeiro, do Instituto de Ciências Sociais da UMinho.

Imagem: UMinho.

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